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NEUROLOGIA

Março Roxo: Entenda o que é a Epilepsia

Neste mês, a campanha Março Roxo procura levar informações para a população sobre os mitos e verdades sobre a epilepsia

Publicado em 23/03/2022 às 14:41
Atualizado em

Dr. Marcos Leonardo Condé - Neurologista (Foto: Jeferson Lopes / Portal da Cidade Ipatinga )

Cada área do cérebro desempenha uma função. Temos uma região do cérebro responsável pelo movimento dos membros (área motora), outra responsável pela fala (área da linguagem), uma área responsável por manter o indivíduo consciente (área da vigília) e muitas outras regiões responsáveis por outras funções.

Crise convulsiva

A crise convulsiva (ou crise epiléptica) é a manifestação clínica de uma disfunção da atividade cerebral, de início súbito e geralmente de término súbito. A forma mais conhecida da população é a crise convulsiva tônico-clônica generalizada, em que o paciente tem perda da consciência e movimentos bruscos em membros superiores e inferiores. Temos também outros tipos de crises, podendo o nível de consciência estar preservado e apenas um membros apresentar os movimentos bruscos. Tem situações em há alteração do comportamento. 

A crise epiléptica pode ser consequência de fatores externos, com traumatismo craniano, meningites, encefalites, hiperglicemia, hipoglicemia e outras situações.

A epilepsia é caracterizada por crises epilépticas recorrentes, na ausência de fator externo como causa da crise. 

Como agir diante de uma crise

Quando uma pessoa tem crise epiléptica fora do ambiente hospitalar, devemos protegê-lo, sempre que possível, de traumatismo. Caso haja tempo, devemos evitar queda, amparando o paciente e colocando-o no chão, retirar objetos ao redor que possam causar ferimentos, evitar que a cabeça fique batendo no chão. Não há necessidade de puxar a língua do paciente nem introduzir objetos na boca, isto pode causar ferimentos. Na maioria das vezes a crise dura poucos minutos. Devemos levar para o pronto-atendimento para avaliação médica.

Tratamento

O acompanhamento com neurologista ou neurocirurgião é fundamental para um tratamento adequado. O uso de medicamento deve ser constante e nos horários recomendados. O paciente não deve parar o tratamento por conta própria, mesmo que esteja muito tempo sem crise. 

Sobre o Especialista

Dr. Marcos Leonardo Condé | CRM-MG 32.618

  • Médico formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
  • Neurologista – membro titular da Academia Brasileira de Neurologia | RQE 12.659
  • Neurofisiologista Clínico – membro titular da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica | RQE 26.436

Instagram: @leocondeneuro

Consultório: Proevoluir - Clínica Integrada



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